segunda-feira, 18 de abril de 2011

Aonde pensa que vai?!

Antes que se deixe levar pelas maravilhas desse mundo, meus caros, deixe de lado as do outro. Queres fantasia maior do que tens ao acordar? Tua vida não faz mais que pouco, não és tão importante assim. Achas ruim? Acho lindo.

Gosto de ter vislumbre infinito, e assim vou levando minha leviana existência. Pensas ser um texto depreciativo? Certifico que não. Pouco me conheces. São apenas cinco textos bobos. Seis ao todo. E, se não por eles, mas por comigo estar alguns poucos, ainda assim não fazes ideia. Não por ser misterioso. Mas de ti também não faço. Onde arrumaria lugar para crescer se do tamanho do mundo me achasse? E quantos desse tamanho não se acham e, com tanto, falta espaço?

E lhe pergunto qual a graça desse mundo se teimamos em achar que de verdades somos feitos? Não te ponha em patamar de igualar tua breve vida ao grande baile de pedregulhos cósmicos. De infinito apelidado, o universo é, por si só, a constatação da nossa mediocridade.

E vejam como minha vida é toda bela, nunca foi menos que isso! É meu ser franzino, largado num canto qualquer desse habitat fantástico, que me encanta e me faz cantar. E o quanto mais indago e aprofundo o olhar, menos enxergo o fim dessa imponente imensidão. E não há como evitar, do cume da minha ignorância, desejar parcela mínima de imensurável sabedoria. Declaro aqui meu amor; não à vida, mas ao que não conheço dela.

Mas antes que eu encerre, disse bela, não fácil. Achas que sei lidar com isso? Não ter o ego grande é minha segunda grande falha. A primeira é considerá-la uma. Mas não me agrada a verdade instaurada. Far-se-ia um livro; e pra que então seria a vida?

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