quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Mas, mas...

Hoje eu vou falar sobre coisas mais banais...
mas antes: talvez isso seja uma inversão de valores, e são essas as coisas legais, as que te interessa, pois - já de início - clica em mim, e não no vida a devaneios. 

E quem sabe não fale mesmo demais sobre o meu mundo ideal - que me aflige, sim!, por ser em minha cabeça tão plausível... mas que mesmo eu não o pratico sempre, por pura questão paradoxal: ver bem o lado do outro é dar-lhe também a escolha de se cegar de preconceitos, por gostar... precisar, ou ser assim.

e não deve ser tão importante...

... mas talvez seja mesmo o que faço sem querer: estar com um pouco de não-me-toque, mas no caso, um não te toque, como se pegasse numa ferida profunda para fazer curativo, mas ficasse com medo de machucar.

Que tolice. Quanto que, assim, quem ficou ferido não fui eu? E, por vezes, muitas vezes, injúrias feitas por mim mesmo. Será essa minha hipocrisia, das que vejo em tantos? E que ajuda a tolerar o parasita da omissão?

Pra que as mentiras? Há tantas! Pelo menos que tire algumas. Há o sonho, a fuga dele, as mentiras pontuais, as que se aprende desde criança... - e que, por isso, pedem até que não sejam chamadas assim!...             Eu chamo!

Eu chamo e sofro, pois o mais próximo do meu apontar de dedo sou eu.
Mas por que preciso eu, logo eu, estar enjaulado em praça pública, como exemplo para garantir a paz? Não é a guerra às vezes necessária para expurgar?

.....
bem...
... como vêem pelo início do texto, falei do que não queria, e não é agora que vou ficar me estendendo muito, até porque eu já gosto bastante dele e estou meio ansioso pra postar.

Tanto que eu vou é parar por aqui mermo e só deixarei uma boa música - minha preferida da banda. 


Abraço

4 comentários:

  1. Banais? Suas inquietudes não são nada banais, meu querido.
    E seu texto é daqueles que a gente lê várias vezes e vai descobrindo uma coisa nova em cada uma delas. Voltarei aqui...

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  2. Hum... realmente há uma brecha ali para mal entendidos. É que eu digo banal o que eu iria falar - mas não fiz -, e não o que eu disse.

    hein?!

    haha

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  3. "Mas por que preciso eu, logo eu, estar enjaulado em praça pública, como exemplo para garantir a paz? Não é a guerra às vezes necessária para expurgar?" Somos mártires de nós mesmos. Bom, como diz a música, "all good children go to heaven". I hope so.

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  4. I see power enough to make my own heaven, but maybe that's the problem...

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