domingo, 17 de junho de 2012

Solturas

É lógico que eu não sigo (ou sinto, ou penso) à risca o que falo aqui. Mas o exagero é próprio de todos nós, e serve ao menos para que eu me entenda - se não pelas intensidades, sim pelos formatos e tendências...
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Mas será que poderei contribuir com algo duradouro?
Até agora apenas discursei ao som do vago; e, embora isso geralmente dê a impressão de benção ou virtude, está mais para um enfado - uma inconveniente mania de manter sempre os mesmos meios por já estar especializado; mas eu me especializei no abstrato, no vasto e no relativo.
Isto é possível?
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Vocês não conhecem o meu olhar para fora... mas, enquanto ele não estiver aplicado e eu não puder manipular, isso não me é uma vantagem.
E o que falta então?
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Talvez preveja para um futuro muito à frente; para após um tempo de lentíssimo - mas almejado - empenho, onde puderam ser aprimoradas a distinção e a independência até os seus fins realmente ideais - tudo isso em cada uma das peças dessa imensa engrenagem social. 
Será quando os olhares e sons ambientes deixarão de ser importantes.
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Mas não é fácil desgarrar-se das manias e das famílias...

Para os dias sem paciência: pular para 3:30.

2 comentários:

  1. Será que o desgarramento não é parte de uma vaidade nossa perante a sociedade para autoafirmação?
    Viver da nossa maneira sem regras alheias e dogmas até então farjutos!?
    Até isso tudo mudar e um grande e verdadeiro problema se abater! Aí você se perguntar, - sera que é assim?

    Nossa eterna busca da felicidade do comercial de margarina!(cada um tem a margarina que merece)

    No final tudo muda! Mas permanece da mesma maneira que sempre foi!

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  2. Adoro seus comentários, 'anônimo'!
    Me sinto muito prestigiado!
    Responderei com postagem, em breve.

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