que me comprime por dentro
numa apneia de décadas?
Onde mais tomar um vento de quintal,
se hoje presto de assoalho
em um canto de paredes altas?
O que mais dá pra cuspir por esses poros -
posso aroma, elixires?
mesmo o sal ainda se encontra...?
Quanto, em baldes, poderíamos medir?
Ainda assim sou pá de areia,
e vivo aquém da natureza...
E afinal -
quando um globo -
como devo me irromper?
Pelo estouro; sucumbido;
como feto mal gerido?
Ou da força a (re)nascer...?
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